Não sei se cada um tem um destino ou se flutuamos sem rumo como numa brisa, mas acho que talvez sejam ambas as coisas.
sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Tocada na chuva
O começo da chuva É verão, um belíssimo dia, de repente o azul do céu ganha tonalidades acinzentadas, lá vem chuva. O início da chuva, seja fraco ou forte, é o mais crítico, pois surpreende a pista, a moto e o piloto desprevenidos. A pista, assim que recebe o início da água da chuva, faz uma mistura perigosa; água, resíduos de óleo, combustível e sujeira (que acabam pingando dos veículos, seja do próprio motor ou escapamento). Essa mistura gera um líquido extremamente escorregadio, que compromete em muito a aderência dos pneus no solo.
Que chuva...Hein??? Pilotar uma moto é um prazer enorme. Unanimidade em pilotar debaixo de chuva, Todos odeiam. A matéria abaixo lhe dará dicas valiosas que aumentarão sua segurança, tentando lhe proporcionar mais prazer quando estiver pilotando debaixo de chuva.
O que fazer?
Tudo é muito simples, "decore e assimile" as dicas abaixo, de tal forma que quando o evento acontecer você possa agir instintivamente.
1) Assim que começar a chover você deve desacelerar com calma sua moto, mantenha uma distância do tamanho de três carros do veículo que está a sua frente.
2) Tome cuidado redobrado com os pedestres, quando a chuva começa ocorre aquela típica correria atrás de abrigo.
3) Procure não fazer manobras ou freadas buscas, pois o risco de derrapagem é grande. Lembre-se da mistura água, óleo e sujeira que está na pista, essa mistura só é “lavada” pela própria chuva após uns 15 minutos.
4) Mantenha o farol aceso o tempo todo, isso irá melhorar sua visão um pouco, mas quem vem atrás terá uma boa visibilidade da sua moto devido às luzes da lanterna traseira.
5) Se estiver em movimento NÃO ligue o pisca alerta. Este tipo de iluminação só deve ser acionada se o veículo estiver parado.
6) Faça bom uso dos espelhos retrovisores de seu veículo para poder “monitorar” o erro dos outros.
7) Se você sentir o veículo está “dançando” um pouco na pista (como se estivesse
boiando) quer dizer que ele está aquaplanando. Diminua a velocidade, pois o veículo
irá ganhar peso e voltará a tocar os pneus no solo.
8) Cuidado com os “pneus de chuva” vendidos no mercado, eles dão uma falsa sensação de segurança. Ninguém pode garantir qual a conduta da moto debaixo de chuva, pois há inúmeras variáveis a serem analisadas (tipo de moto, piso, quantidade de água, condições locais, forma de condução do piloto etc.).
9) Se você sentir que sua moto não está respondendo bem aos seus comandos ou você sente-se inseguro com a situação, deixe o orgulho de lado e pare no acostamento, ligue o pisca alerta e aguarde a situação melhorar.
Dicas gerais para viagens de moto
Esse breve e despretensioso manual vai tentar ajudá-lo em suas viagens de moto, seja você um “viajante solitário”, mesmo que com sua garupa, seja em grupos de amigos ou com motociclistas de seu MC.
Planejamento:
É muito importante um bom planejamento da viagem enquanto ainda estamos em nossa cidade, em nossa casa, com telefone a mão, na frente do computador, sem chuva. Com os recursos atuais, Google maps, sites de viagens, de hotéis, de previsão do tempo, ficou muito mais fácil planejar uma viagem prazerosa e segura, sempre em conjunto com os parceiros, de forma que o roteiro, datas, etc., sejam decididos com antecedência e de comum acordo. Um líder deve ser escolhido baseado em diversos detalhes, tais como experiência com motos, com viagens em grupos, conhecimento das estradas do roteiro estabelecido, potência da motocicleta, espírito de liderança, entre outros.
Cumprir horários é respeitar seu companheiro de viagem e ser respeitado.
Bagagem:
Quando viajamos de moto, uma bagagem mal planejada pode prejudicar o rendimento da viagem gerando desconforto. Lembre-se que todo o dia no final da viagem, já cansado, você terá que retirar a bagagem da moto e carregar até um quarto de hotel, e no dia seguinte levá-la até a moto e fixá-la novamente no lugar. Pode parecer fácil, mas depois de 5 dias de viagem vira um “saco”.
Itens indispensáveis:
Dinheiro em espécie (abastecer, comer, dormir), se for para o MERCOSUL, importante fazer a conversão R$ por Peso Argentino, Uruguaio, Chileno ou Guarani. Nunca viaje para fora do Brasil sem portar pelo menos R$ 100,00 em moeda do país. Cartão de crédito usa-se muito para abastecer em hotéis e restaurantes.
Peças de reposição mais sujeitas à quebra, vela de ignição, lâmpadas sobressalentes, câmara de ar, uma emenda de corrente, reparador instantâneo de pneu sem câmaras, spray para enchimento emergencial de pneus com câmara, ferramentas e cabos de aceleração e embreagem. Em viagens longas sempre saia com um par de pneus novos e rodas balanceadas.
Capacete de qualidade, leve e uma excelente viseira são indispensáveis, assim como uma viseira extra e um par de óculos escuros confortável.
Celular só dentro do Brasil - não pega nos outros países sem contrato especial.
Cartão e telefone da sua seguradora.
Roupas apropriadas de moto-viagem, algumas camisetas de preferência de cores escuras, que podem ser lavadas em hotéis ou lavanderias nas cidades onde ficarem mais de um dia. Cuecas serão lavadas no banho à noite. Um moletom sempre cai bem. Não leve muita roupa.
Máquina fotográfica para registrar as belas paisagens e os bons momentos – fotografe sempre as placas com nomes das cidades é bem interessante como recordação. Se tiver bateria e cartão de reserva é bom levar.
Abastecimento > as paradas deverão ser em média a cada 200/250 km, aproveitando para dar uma boa olhada na moto e na bagagem. Importante verificar sempre o nível do óleo – sempre. Recomendo caminhar pelo menos uns 100/200 metros e fazer alguns exercícios de alongamento, beber água e usar o WC. Uma vez a cada dois ou três dias calibrar os pneus e lubrificar a corrente.
Água > ter sempre a mão uma garrafa de água presa sobre a bagagem.
Ferramentas & outros > o jogo de ferramentas da moto e um bom alicate extra, mapas, uma pequena lanterna, mangueira média de uns 2 m, um pano limpo, aranhas, remédios básicos, bloco de anotações, caneta, uma pequena calculadora, uma trava corrente ou cadeado, tirantes, lubrificante spray para corrente, fita adesiva SilverTape e isolante, canivete ou faca de serra, luvas látex, protetor labial e solar. Bandeira brasileira se for sair do país.
Polícia Rodoviária:
No Brasil ou no exterior, seja simpático e afável, cumprimente o policial, responda somente o que for perguntado. Externar nervosismo falta de paciência ou pressa pode gerar desconfiança e irritação no policial. Nunca reclamar, sempre manter uma relação calma, amigável.
Ciclística:
Respeite o seu ritmo. Mesmo viajando com motociclistas mais experientes, respeite seu próprio ritmo, siga na velocidade em que se sentir mais seguro e faça paradas regularmente, sempre que estiver se sentindo cansado, mesmo que os outros motociclistas tenham um ritmo mais veloz. Nas curvas entre na SUA velocidade.
Na chuva, relaxe o corpo para sentir menos frio. Redobre a atenção e evite andar e frear por cima da faixa de marcação, pois a tinta tem uma película escorregadia tirando a aderência do piso.
Os motociclistas em grupo devem sempre ocupar uma pista inteira na rodovia, mantendo formação defasada como marcas de “passos na areia”. É importante manter-se dentro do campo de visão do motociclista à sua frente verificando se ele pode vê-lo pelo retrovisor. A distância entre as motos deve aumentar conforme o aumento da velocidade. Farol baixo sempre ligado.
As ultrapassagens, sempre que possível, devem ser feitas de forma contínua, o líder deve esperar condições que permitam a ultrapassagem de todo o grupo. Uma ultrapassagem segura requer entrosamento entre o líder e o último motociclista. Após uma ultrapassagem todos devem retornar a posição original. No caso de trânsito muito intenso, as ultrapassagens devem ser feitas gradualmente e o líder deve esperar que o grupo se una novamente, antes de iniciar um novo processo de ultrapassagem.
Sinais mais utilizados:
Parada ou emergência à frente > Braço levantado e mão esquerda espalmada para cima.
Reduzir a velocidade, posto policial ou radar > Braço esquerdo aberto subindo e descendo “batendo asa”.
Obstáculo à frente: uma lombada, trecho com asfalto ruim ou buraco > Apontar com a mão esquerda para baixo
Virar a esquerda > apontar com a mão para esquerda na altura do ombro > além do pisca-pisca, é lógico.
Virar a direita > Apontar para a direita por cima da cabeça – além do pisca-pisca, é lógico.
Retornar adiante > Apontar com o dedo para cima fazendo círculos no ar
Importante: todos os integrantes do grupo devem repetir os sinais, sempre com a mão esquerda, para os que vêm atrás.
Não relate o seu destino ou rota para desconhecidos, mostre sempre o roteiro diferente ou inverso.
Normas pré-estabelecidas pelos motociclistas em grupo:
Horário e local de saída > definido nas reuniões de planejamento. Neste horário [sagrado] todos já devem estar prontos para partir. Nada de tomar café, fumar, telefonar, ir ao WC, ficar arrumando a bagagem na moto. Horário de saída é de saída, arrumação é ANTES do horário de saída.
Estradas, cidades e pontos de interesse já foram estabelecidos e discutidos nas reuniões de planejamento, devendo ser cumpridos salvo de comum acordo entre a maioria. Sugestões serão sempre bem-vindas e avaliadas.
A velocidade de cruzeiro será de 100-140 km/h, sempre respeitando as condições da estrada e as condições climáticas. Velocidades estas para uma viagem menos cansativa, ou seja, para uma maior resistência a longos percursos, e para maior capacidade de autonomia das motos. Esta rotina de velocidade visa aproveitar melhor a luz do dia para viagem, chegando ao destino programado o mais cedo possível evitando pilotagem à noite e facilitar a escolha de hotéis e também conhecer melhor as cidades e tomar uma cervejinha.
As paradas para abastecimento são calculadas entre cada 200/250 km, salvo imprevistos, e não devem exceder o tempo de 30 minutos. Abastecimento preferencialmente em postos grandes, próximos às cidades e com bandeira – evitar postos de “beira de estrada”. Na parada para o almoço, ou um lanche, o tempo limite será de uma hora. Importante frisar que excesso de comida no estomago pode comprometer o reflexo do motociclista na estrada. Jamais ingerir bebida alcoólica durante o percurso – pode estragar o passeio de todo grupo.
Decisões: deverão ser tomadas com democracia e a experiência de cada um serálevada em consideração: a maioria decide quando, aonde e como. A minoria deverá acatar as decisões de forma esportiva, e educada.
Nosso lema sempre será: um por todos e todos por um.
Exigências e Documentos – fora do Brasil
Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile:
Carteira de Identidade - nesses países você pode entrar apenas com a Carteira de Identidade (RG), não sendo necessário o passaporte ou visto de entrada. IMPORTATE: esses países não aceitam documentos funcionais como CREA, OAB, CRM no lugar da Identidade. Tem que ser a Identidade original.
Documento da moto – para circular nesses países é necessário que o veículo esteja no nome do condutor e livre de alienação. Caso o veículo esteja em nome de terceiros, ou alienado a um consórcio ou banco, é necessário que ter em mãos um documento com firma reconhecida do proprietário ou do banco autorizando você a realizar esta viagem com o veículo para fora do País.
Carteira de Habilitação dentro da validade do exame médico.
Esse breve e despretensioso manual vai tentar ajudá-lo em suas viagens de moto, seja você um “viajante solitário”, mesmo que com sua garupa, seja em grupos de amigos ou com motociclistas de seu MC.
Seguro Internacional - MERCOSUL “Carta Verde” – é um seguro temporário para os dias que for ficar fora do Brasil, ele cobre apenas despesas que você possa causar a terceiros num acidente. É obrigatório na Argentina, Uruguai e Paraguai e é a maior razão de multas para os motociclistas. Algumas seguradoras fazem este tipo de seguro no Brasil, geralmente nas fronteiras brasileiras pode ser feito na hora, mediante pequena taxa.
Vamos tentar fazer essa viagem inesquecível em nossas vidas, com segurança e respeito, que será lembrada com muita alegria e saudade.
Que Deus nos acompanhe nesta jornada.
Fonte: Rock Riders – Revista eletrônica de Moto Turismo pelo motociclista José Otávio, de Taubaté/SP (66 anos)
Planejamento:
É muito importante um bom planejamento da viagem enquanto ainda estamos em nossa cidade, em nossa casa, com telefone a mão, na frente do computador, sem chuva. Com os recursos atuais, Google maps, sites de viagens, de hotéis, de previsão do tempo, ficou muito mais fácil planejar uma viagem prazerosa e segura, sempre em conjunto com os parceiros, de forma que o roteiro, datas, etc., sejam decididos com antecedência e de comum acordo. Um líder deve ser escolhido baseado em diversos detalhes, tais como experiência com motos, com viagens em grupos, conhecimento das estradas do roteiro estabelecido, potência da motocicleta, espírito de liderança, entre outros.
Cumprir horários é respeitar seu companheiro de viagem e ser respeitado.
Bagagem:
Quando viajamos de moto, uma bagagem mal planejada pode prejudicar o rendimento da viagem gerando desconforto. Lembre-se que todo o dia no final da viagem, já cansado, você terá que retirar a bagagem da moto e carregar até um quarto de hotel, e no dia seguinte levá-la até a moto e fixá-la novamente no lugar. Pode parecer fácil, mas depois de 5 dias de viagem vira um “saco”.
Itens indispensáveis:
Dinheiro em espécie (abastecer, comer, dormir), se for para o MERCOSUL, importante fazer a conversão R$ por Peso Argentino, Uruguaio, Chileno ou Guarani. Nunca viaje para fora do Brasil sem portar pelo menos R$ 100,00 em moeda do país. Cartão de crédito usa-se muito para abastecer em hotéis e restaurantes.
Peças de reposição mais sujeitas à quebra, vela de ignição, lâmpadas sobressalentes, câmara de ar, uma emenda de corrente, reparador instantâneo de pneu sem câmaras, spray para enchimento emergencial de pneus com câmara, ferramentas e cabos de aceleração e embreagem. Em viagens longas sempre saia com um par de pneus novos e rodas balanceadas.
Capacete de qualidade, leve e uma excelente viseira são indispensáveis, assim como uma viseira extra e um par de óculos escuros confortável.
Celular só dentro do Brasil - não pega nos outros países sem contrato especial.
Cartão e telefone da sua seguradora.
Roupas apropriadas de moto-viagem, algumas camisetas de preferência de cores escuras, que podem ser lavadas em hotéis ou lavanderias nas cidades onde ficarem mais de um dia. Cuecas serão lavadas no banho à noite. Um moletom sempre cai bem. Não leve muita roupa.
Máquina fotográfica para registrar as belas paisagens e os bons momentos – fotografe sempre as placas com nomes das cidades é bem interessante como recordação. Se tiver bateria e cartão de reserva é bom levar.
Abastecimento > as paradas deverão ser em média a cada 200/250 km, aproveitando para dar uma boa olhada na moto e na bagagem. Importante verificar sempre o nível do óleo – sempre. Recomendo caminhar pelo menos uns 100/200 metros e fazer alguns exercícios de alongamento, beber água e usar o WC. Uma vez a cada dois ou três dias calibrar os pneus e lubrificar a corrente.
Água > ter sempre a mão uma garrafa de água presa sobre a bagagem.
Ferramentas & outros > o jogo de ferramentas da moto e um bom alicate extra, mapas, uma pequena lanterna, mangueira média de uns 2 m, um pano limpo, aranhas, remédios básicos, bloco de anotações, caneta, uma pequena calculadora, uma trava corrente ou cadeado, tirantes, lubrificante spray para corrente, fita adesiva SilverTape e isolante, canivete ou faca de serra, luvas látex, protetor labial e solar. Bandeira brasileira se for sair do país.
Polícia Rodoviária:
No Brasil ou no exterior, seja simpático e afável, cumprimente o policial, responda somente o que for perguntado. Externar nervosismo falta de paciência ou pressa pode gerar desconfiança e irritação no policial. Nunca reclamar, sempre manter uma relação calma, amigável.
Ciclística:
Respeite o seu ritmo. Mesmo viajando com motociclistas mais experientes, respeite seu próprio ritmo, siga na velocidade em que se sentir mais seguro e faça paradas regularmente, sempre que estiver se sentindo cansado, mesmo que os outros motociclistas tenham um ritmo mais veloz. Nas curvas entre na SUA velocidade.
Na chuva, relaxe o corpo para sentir menos frio. Redobre a atenção e evite andar e frear por cima da faixa de marcação, pois a tinta tem uma película escorregadia tirando a aderência do piso.
Os motociclistas em grupo devem sempre ocupar uma pista inteira na rodovia, mantendo formação defasada como marcas de “passos na areia”. É importante manter-se dentro do campo de visão do motociclista à sua frente verificando se ele pode vê-lo pelo retrovisor. A distância entre as motos deve aumentar conforme o aumento da velocidade. Farol baixo sempre ligado.
As ultrapassagens, sempre que possível, devem ser feitas de forma contínua, o líder deve esperar condições que permitam a ultrapassagem de todo o grupo. Uma ultrapassagem segura requer entrosamento entre o líder e o último motociclista. Após uma ultrapassagem todos devem retornar a posição original. No caso de trânsito muito intenso, as ultrapassagens devem ser feitas gradualmente e o líder deve esperar que o grupo se una novamente, antes de iniciar um novo processo de ultrapassagem.
Sinais mais utilizados:
Parada ou emergência à frente > Braço levantado e mão esquerda espalmada para cima.
Reduzir a velocidade, posto policial ou radar > Braço esquerdo aberto subindo e descendo “batendo asa”.
Obstáculo à frente: uma lombada, trecho com asfalto ruim ou buraco > Apontar com a mão esquerda para baixo
Virar a esquerda > apontar com a mão para esquerda na altura do ombro > além do pisca-pisca, é lógico.
Virar a direita > Apontar para a direita por cima da cabeça – além do pisca-pisca, é lógico.
Retornar adiante > Apontar com o dedo para cima fazendo círculos no ar
Importante: todos os integrantes do grupo devem repetir os sinais, sempre com a mão esquerda, para os que vêm atrás.
Não relate o seu destino ou rota para desconhecidos, mostre sempre o roteiro diferente ou inverso.
Normas pré-estabelecidas pelos motociclistas em grupo:
Horário e local de saída > definido nas reuniões de planejamento. Neste horário [sagrado] todos já devem estar prontos para partir. Nada de tomar café, fumar, telefonar, ir ao WC, ficar arrumando a bagagem na moto. Horário de saída é de saída, arrumação é ANTES do horário de saída.
Estradas, cidades e pontos de interesse já foram estabelecidos e discutidos nas reuniões de planejamento, devendo ser cumpridos salvo de comum acordo entre a maioria. Sugestões serão sempre bem-vindas e avaliadas.
A velocidade de cruzeiro será de 100-140 km/h, sempre respeitando as condições da estrada e as condições climáticas. Velocidades estas para uma viagem menos cansativa, ou seja, para uma maior resistência a longos percursos, e para maior capacidade de autonomia das motos. Esta rotina de velocidade visa aproveitar melhor a luz do dia para viagem, chegando ao destino programado o mais cedo possível evitando pilotagem à noite e facilitar a escolha de hotéis e também conhecer melhor as cidades e tomar uma cervejinha.
As paradas para abastecimento são calculadas entre cada 200/250 km, salvo imprevistos, e não devem exceder o tempo de 30 minutos. Abastecimento preferencialmente em postos grandes, próximos às cidades e com bandeira – evitar postos de “beira de estrada”. Na parada para o almoço, ou um lanche, o tempo limite será de uma hora. Importante frisar que excesso de comida no estomago pode comprometer o reflexo do motociclista na estrada. Jamais ingerir bebida alcoólica durante o percurso – pode estragar o passeio de todo grupo.
Decisões: deverão ser tomadas com democracia e a experiência de cada um serálevada em consideração: a maioria decide quando, aonde e como. A minoria deverá acatar as decisões de forma esportiva, e educada.
Nosso lema sempre será: um por todos e todos por um.
Exigências e Documentos – fora do Brasil
Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile:
Carteira de Identidade - nesses países você pode entrar apenas com a Carteira de Identidade (RG), não sendo necessário o passaporte ou visto de entrada. IMPORTATE: esses países não aceitam documentos funcionais como CREA, OAB, CRM no lugar da Identidade. Tem que ser a Identidade original.
Documento da moto – para circular nesses países é necessário que o veículo esteja no nome do condutor e livre de alienação. Caso o veículo esteja em nome de terceiros, ou alienado a um consórcio ou banco, é necessário que ter em mãos um documento com firma reconhecida do proprietário ou do banco autorizando você a realizar esta viagem com o veículo para fora do País.
Carteira de Habilitação dentro da validade do exame médico.
Esse breve e despretensioso manual vai tentar ajudá-lo em suas viagens de moto, seja você um “viajante solitário”, mesmo que com sua garupa, seja em grupos de amigos ou com motociclistas de seu MC.
Seguro Internacional - MERCOSUL “Carta Verde” – é um seguro temporário para os dias que for ficar fora do Brasil, ele cobre apenas despesas que você possa causar a terceiros num acidente. É obrigatório na Argentina, Uruguai e Paraguai e é a maior razão de multas para os motociclistas. Algumas seguradoras fazem este tipo de seguro no Brasil, geralmente nas fronteiras brasileiras pode ser feito na hora, mediante pequena taxa.
Vamos tentar fazer essa viagem inesquecível em nossas vidas, com segurança e respeito, que será lembrada com muita alegria e saudade.
Que Deus nos acompanhe nesta jornada.
Fonte: Rock Riders – Revista eletrônica de Moto Turismo pelo motociclista José Otávio, de Taubaté/SP (66 anos)
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
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